segunda-feira, novembro 26, 2007

ATLETICO 3 SAAVEDRA GUEDES 3 SENIORES

QUE DIFERENÇA


O Atlético fazia este jogo em casa depois da miséria que tinha feito na jornada anterior. Eram enormes as dúvidas que surgiam ao público pois além da penosa exibição iam ser visitados pelo 3º classificado. Mas enganam-se as gentes pois eis que surge um Atlético verdadeiro como ele é. Até aos 8 minutos o Atlético surpreendeu tudo e todos com uma pressão alta e com posse de bola sucessiva contrariado só pelos rápidos contra ataques do Saavedra Guedes. Foi nesta altura que Fernando Bacana faz o 1 a 0 com um remate seco e traiçoeiro após canto e que o guarda redes não conseguiu deter talvez por estar tapado por vários atletas. Mas no minuto seguinte ainda os homens do Luso estavam a apanhar as canas já a bola batia nas redes de Alcino restabelecendo o empate. Os homens da casa tem então alguns momentos de desconcentração e disso se aproveitam os homens de Pardilhó para porem em sentido Alcino. A meio da 1ª parte houve um corte de energia eléctrica interrompendo-se o encontro por 5 breves minutos. Aos 12 minutos, e tendo como intervenientes os Bacanas, o Atlético passa para a frente do marcador tendo Fernando bisado após enorme assistência de Nuno. No entanto os períodos de desatenção são constantes no Luso mas os homens do Saavedra Guedes não aproveitam da melhor maneira as situações criadas, imagine-se, pelas infantilidades caseiras. Os forasteiros têm agora o domínio do jogo, embora seja consentido pelo Atlético e por isso são enormes os calafrios que a assistência passa. E culminando esse período de maior posse de bola o Saavedra chega mais uma vez ao empate através de um remate por entre as pernas de Alcino. Estavam decorridos 18 minutos. A pressão era enorme e o Atlético não jogava e numa dessas tentativas de sair a jogar, a 14 segundos do intervalo, João Oliveira perde a bola lançando o contra ataque perante o desamparado Alcino. Estava o Atlético a perder por 2 a 3 por culpa própria.
Na segunda parte assiste-se a um jogo repartido com lances de ataque e contra ataque nas duas balizas realçando-se uma bola no poste de Alcino aos 8 minutos e a 5ª falta do Saavedra Guedes aos 10 minutos. O Atlético não conseguiu arrancar nenhuma falta a partir deste momento apesar de em duas situações se reclamar, e bem, pela marcação dessa almejada 6ª falta, mas a equipa de arbitragem adaptou mais uma vez um critério mais alargado na analise das faltas, facto esse que até se aceita dado que os jogadores estavam a ser correctos na disputa dos lances embora tenham sido mostrados meia dúzia de cartões amarelos. A partir dos 17 minutos o Luso joga com guarda redes adiantado numa atitude de alto risco do seu treinador. Na passagem do 18º para o 19º minuto Carlitos empata o jogo após boa troca de bola entre os seus companheiros de equipa.
Até ao fim foi um ror de emoções com o resultado incerto e com oportunidades em ambas as balizas mas não mais se alterou o resultado. Mais uma arbitragem, no computo geral, de alto nível dos Srs. Alfredo Andrade e António Candeias, bem coadjuvados pelo Sr. José Luís Vieira.


ATLÉTICO: Alcino (Gr), Pirico, Francisco Seabra, João Oliveira, Carlitos, Pimenta, José Carlos (Cap.), Fernando Bacana, Nuno Bacana, Tininho, Leandro (Gr), João Simões.
Treinador: Cilo
Massagista: José Manuel Gil.


SAAVEDRA GUEDES: Cláudio (Gr), Tito, Samuel, André (Cap.), Márcio, Juan, Bruno, Isaque, José Carlos, Nuno.
Treinador: Manuel Couto.
Massagista: César Liz.

ATLETICO 2 ARCA 5 JUNIORES

SÓ COM A CABEÇA NÃO DÁ


Não passa pela cabeça de ninguém que esteve no Pav. Mun. de Luso outro resultado que não a vitória. Foram tantas as oportunidades criadas pelos atletas do Atlético que poderíamos ter um resultado histórico. Só que quem não marca sofre, é assim a velha máxima, e pior ainda quem não marca várias vezes sofre várias vezes. E foi isso que aconteceu num jogo em que o Atlético começou logo a perder nos instantes iniciais tendo chegado ao empate através de um golpe de cabeça (imagine-se) pouco tempo depois.
Sucedem-se lances de perigo em ambas as balizas mas são os da casa os mais displicentes pois não conseguem desfeitear o guardião em lances só com o dito pela frente. Aos 13 minutos o nº 8 forasteiro após jogada individual remata cruzado para o fundo da baliza de Midões. Os jovens do Luso acusam o golo e começam a fazer faltas desnecessárias fruto da sua procura da bola. Coincidente com a 5ª falta caseira a expulsão do guarda redes Midões após derrube de um adversário isolado. O Atlético não tem guarda redes suplente e quem assume as rédeas da baliza é João, ficando a jogar com menos um.
É nestas alturas que vem ao de cima as nobres forças escondidas na natureza humana, e contrariamente ao que devia ter acontecido é o ARCA quem passa por enormes calafrios tendo até sofrido o empate a 2, novamente de cabeça, por intermédio de Daniel que assim bisava com 2 golos de cabeça, lance raro neste desporto. O guarda redes improvisado João substitui bem o seu guardião entretanto expulso.
Inicio fulgurante do Atlético na segunda parte com vários remates consecutivos à baliza do ARCA estando muito bem, novamente o guardião forasteiro. Manel desperdiça, em menos de um minuto, dois lances isolado perante o guarda redes. O ARCA é encostado ao seu meio campo, o Atlético está bem e só peca na finalização e nas inúmeras faltas que faz sem necessidade e aos 11 minutos atinge a 5ª falta caseira. No minuto seguinte após varias defesas de recurso do improvisado João eis que surge o golo forasteiro castigando mais uma vez a inoperância atacante dos da casa. O Atlético acusa o golo e no minuto seguinte novo golo após remate violento sem hipóteses para João. Estava feito o 2 a 4. Neste período o ARCA também atinge a 5ª falta mas tinha já conseguido reequilibrar as hostilidades a seu favor fruto do desânimo patenteado pelos jovens jogadores do Luso. O ARCA teve ainda oportunidade para aumentar a vantagem marcando o seu quinto golo numa jogada que envolveu toda a sua equipa com o ultimo jogador a ter de encostar a bola ao 2º poste para dentro da baliza. De referir ainda 2 livres de 10 metros desperdiçados pelo ARCA e um pelo Atlético. Boa arbitragem dos Srs. Alfredo Andrade, António Candeias e José Luís Vieira (cronometrista) que nos seus pequenos erros não influenciaram o resultado (INJUSTO).

Pelo Atlético alinharam: Midões (Gr), Mira, André Duarte, André Costa, Diogo, Fábio, Daniel, Dinis, Romeu, João, Rafael, Manel.
Treinador: Ricardo.

segunda-feira, novembro 19, 2007

ARCA 5 ATLÉTICO 2 - SENIORES

PROCURA-SE, VIVO OU MORTO, ATLÉTICO NA 2ª PARTE

Contrariamente ao habitual o Atlético jogou no domingo em Aguada de Baixo numa viagem curta mas de má memória. O Atlético perdeu e perdeu bem e por culpa própria pois esqueceu-se que o jogo tem duas partes com um intervalo de 10 minutos pelo meio.
Numa primeira parte em que o Atlético até controlou as operações jogando simples contrariamente ao ARCA que adornava os lances perdendo-se estes sucessivamente.
Estão bem os 2 guarda redes opondo-se muito bem aos remates dos jogadores contrários. Aos 10 minutos perdida enorme de João Oliveira que sozinho na cara do guarda redes, e dentro da área, remata frouxo e ao lado. No minuto seguinte o mesmo jogador redime-se após uma boa desmarcação remata cruzado por entre as pernas do keeper adversário fazendo o 0 a 1, resultado já merecido e que poderia ter sido ampliado caso Pirico não rematasse por alto dentro da área contrária. Aos 14 minutos a 6ª falta do Atlético levou a um livre de 10 metros defendido por Alcino. O ARCA passa a ter mais posse de bola e tenta empurrar o Atlético para dentro do seu meio reduto. Aos 16 minutos após um desentendimento entre Pirico e o nº 10 local o arbitro mostra o amarelo aos 2 elementos sendo que para o jogador local se tratava do 2º pelos mesmos motivos. O Atlético em superioridade numérica não consegue materializar essa vantagem.
Começa a 2ª parte com o nº 9 do ARCA a desequilibrar as operações e é o mesmo jogador que faz o empate aos 2 minutos após 2 ou 3 lances de insistência anteriores a este. E provando que o intervalo fez mal aos homens do Luso e após 2 faltas desnecessárias e consecutivas sobre o nº 9 da casa, que continuava a jogar e a fazer jogar, surge o 2 a 1 na marcação do ultimo desses livres à entrada da área. No minuto seguinte perde o ARCA a oportunidade do 3 a 1 opondo-se bem Alcino. Aos 6 minutos o Atlético jogava sobre brasas e não fazia jogo nenhum e é também neste período que Zé Carlos é expulso por acumulação de amarelos depois de na 1ª parte ter visto o 1º por desentendimento com o já expulso nº 10 adversário. Em superioridade o ARCA faz o 3 a 1 por intermédio do nº 9 aos 7 minutos, para no minuto seguinte aumentar a contagem para o 4 a 1 num lance de contra ataque de 2 para o guarda redes. O Atlético está mal e não se recomenda, perdem-se inúmeras bolas e não se consegue pressionar correctamente. A partir dos 10 minutos o Atlético passa a jogar com o seu guarda redes adiantado e cria lances de perigo mas nada ajuda e o poste da baliza adversária também não. Aos 12 minutos e entrando também na onda de falhanços da equipa Alcino dá de bandeja o 5 a 1 para o ARCA. No mesmo minuto o Atlético dispõe de um penalti que não consegue marcar e na sequência do lance fazem a 5ª falta. Defensivamente o Atlético não existe e ofensivamente falham-se lances com a baliza aberta e lembramos que jogam com o guarda redes adiantado. Após mais uma perdida incrível com o Isolado jogador do ARCA sem Alcino na baliza e sem defensores por perto remata ao lado. Na ressaca do lance o Atlético faz o 5 a 2 aos 13 minutos para no minuto seguinte e após Miguel derrubar, no entender do árbitro, um jogador do Arca que seguia isolado ser marcada a 6ª falta. Miguel é expulso com cartão vermelho e na marcação do livre de 10 metros a bola é rematada para defesa de Alcino. O Atlético joga com menos um mas dá mais sinais de vida do que anteriormente e põe em alerta a defensiva contrária que num minuto, o 15, faz a 5ª e 6 ª falta, cujo respectivo livre de 10 metros é desperdiçado com um remate, novamente, ao poste. O Atlético mostra com quatro o que não tinha mostrado com 5 ou seja vontade de ganhar mas não conseguiu virar o resultado a seu favor. O ARCA desperdiçou ainda 2 oportunidades de golo após mais duas perdas de bola de Francisco Seabra e Alcino defendeu mais 1 livre de 10 metros. O Atlético desperdiçou também mais 2 livres de 10 metros. Arbitragem regular sem interferência no resultado dos Srs. Wilson Morais, Pedro Cirne e Rui Teixeira.

ARCA: Sérgio (Gr), Tiago, Alexandre, Miguel, Israel (Cap.), Luís, Pedro, Hugo, Favean, Luís Miguel, Carlos (Gr).
Treinador: Jorge Lavoura


ATLÉTICO: Alcino (Gr), Pirico, Francisco Seabra, João Simões. Miguel, João Oliveira, Carlitos, Pimenta, Pedro Seabra, Tininho, Zé Carlos (Cap.), Nuno Bacana.
Treinador Cilo
Massagista: José Manuel Gil

BEIRA MAR 5 ATLÉTICO 1 - JUNIORES

CAIRAM PERTO DA PRAIA (BEIRA MAR) MAS EMPURRARAM-NOS


Mais uma vez um resultado enganador onde na realidade não se notou tão grande diferença de valores. Num início de noite frio o Atlético até começou bem inaugurando o marcador logo no 1º minuto por Manel. O Beira Mar não sente o golo e domina o jogo, tendo mais posse de bola e rematando até mais mas esteve bem o guarda redes lusense. O Atlético explorava as acções individuais do irrequieto Manel mas também o guarda redes aveirense se opôs à altura. Aos 7 minutos o merecido golo do empate numa saída de bola directamente do guarda redes para a cabeça do nº 7 que perante a saída de Midões faz o golo com um golpe de cabeça.
Continua o esforço do Beira Mar à procura do 2 a 1 e o Atlético defende, e muito bem, o empate tirando as situações em alguns jogadores se perdem e ficam a olhar para a bola em vez de acompanharem o seu adversário directo e aqui sim Midões passava um mau bocado. A partir dos 13 minutos os locais mudam a sua estratégia de jogo e dão uma sensação de passividade quando não têm a posse de bola esperando pelos forasteiros dentro do seu meio campo. O Atlético tenta explorar esse facto mas volvidos 2 minutos são apanhados em contra pé e o Beira Mar passa para a frente do resultado por 2 a 1. O Atlético reequilibra o jogo sempre com o Beira Mar agora na expectativa perante os ataques dos homens do Luso. Na 2ª parte mantém-se o mesmo tipo de jogo com mais posse de bola para o Atlético embora permitida pelos locais que se arriscam ao golo do empate pois até aos 13 minutos foram inúmeras as oportunidades de golo do Luso mas é aqui que surge o empurrãozinho que todas equipas tentam evitar e que outras até agradecem desde que seja em seu proveito. O Luso faz a 5ª falta e logo no lance a seguir o arbitro assinala inexplicavelmente a 6ª falta num lance dividido entre Manel e o defensor contrário a pedido da assistência e muito tardiamente. O Atlético não merecia este empurrão. Foi a única mancha que se aponta nesta boa arbitragem que muito tem estado afastada dos jogos do Luso. O Beira Mar aproveita para fazer o 3 a 1 (imerecido) e faz pressão sobre a defensiva lusense e logo no minuto a seguir faz o 4 a 1 numa grande jogada individual do nº 5 que depois de ultrapassar vários adversários assiste o pivot à boca da baliza para o golo. Também no mesmo minuto e perante o desacerto forasteiro e na marcação de novo livre de 10 metros o nº 5 faz o resultado final de 5 a 1. Resultado que peca por excessivo e não mostra a realidade do encontro. Excelente arbitragem com o erro acima apontado mas que não prejudica, em muito, a sua nota final.
Alinharam pelo Atlético: Midões, João, Daniel, Dinis, Manel, André Costa, Diogo, Fábio, André Duarte, Rafael, Romeu.
Treinador: Ricardo.

domingo, novembro 11, 2007

ATLETICO 3 ACR VALE CAMBRA 4

COMO SE INFLUENCIA, DISFARÇADAMENTE, UM RESULTADO, EM MEIA DUZIA DE LIÇÕES

OU
COMO PERDER UM JOGO POR CULPA PRÓPRIA
(NO MESMO NUMERO DE LIÇÕES)


Numa casa bem composta apresentaram-se duas equipas que na maior parte do tempo controlaram as acções de uma outra. Se por um lado o Vale Cambra o conseguiu honestamente e fazendo o seu jogo, já o mesmo não se pode dizer da equipa de arbitragem que muito ardilosamente foi controlando as acções dos jogadores do Luso. Após uma 1º parte em que, e muito bem, a arbitragem mal se fez notar e em que o Atlético cometeu alguns erros defensivos não aproveitados pelo adversário que por uma razão ou outra falhavam lances atrás de lances frente ao guardião Alcino estando este a ser o último obstáculo para o golo do Vale Cambra.
E é num lance de puro contra ataque e um pouco contra a corrente de jogo que João Oliveira inaugura o marcador após roubo de bola na intermediária adversária. Mas fruto da grande inexperiência o Luso sofre, no lance de reatamento da partida, o empate volvidos alguns segundos.
Aos 12 minutos Cilo faz 4 alterações quase em simultâneo na equipa sinal de que não estava satisfeito com a prestação dos seus atletas e a alteração resultou em pleno pois volvidos 2 minutos o mesmo João rouba mais uma vez a bola, desembaraça-se de mais um adversário para depois rematar perante o desamparado guardião adversário fazendo o 2 a 1.
Depois de até aqui o Atlético ter sido remetido para a defesa pela equipa adversária que dominou quase sempre o jogo era agora a vez do Atlético ter algo a dizer e sucedem-se os lances de perigo na baliza do Vale Cambra. De registar ainda um livre de 10 metros desperdiçado pelos forasteiros por defesa de Leandro.
Segunda parte e de novo ligeiro ascendente dos forasteiros com permissão dos homens da casa que num lance de felicidade conseguem o 3 a 1 aos 3 minutos com Zé Carlos a “emendar” a trajectória da bola depois de um remate de João Oliveira à baliza. Segundos antes Alcino tinha ouvido a bola bater estrondosamente no seu poste direito.
O Atlético aposta na contenção e na expectativa e o Vale Cambra cai em cima dos do Luso e chegam demasiadamente rápido à 5ª (e penúltima!!!!) falta ainda aos 10 minutos. Começa aqui o principio da derrota do Atlético. O Vale Cambra cria situações de golo eminente utilizando guarda redes avançado e pressiona muito bem o ultimo reduto lusense. Começa aqui também uma arte que pensei que estivesse arredada desta divisão. A arte de manobrar um jogo de maneira a que ele se decida para o lado contrário para onde está a ir. O critério dos árbitros alargou-se incompreensivelmente e lances após lances as faltas não eram assinaladas, faltas essas que eram a 6ª com direito aos respectivos livres de 10 metros.
Aos 13 minutos o Vale Cambra faz o 3 a 2após longa troca de bola com guarda redes avançado.
O jogo continuou com os critérios dos árbitros tendencialmente alargados e só o Luso ia acumulando faltas enquanto que os forasteiros por arte e magia conseguiam discutir lances sem efectuar uma falta.
De louvar no entanto a atitude da equipa de Vale Cambra que sempre pressionou a defesa lusense sem conseguir o tento do empate. Só que há falhas e numa dessas falhas Fernando Bacana isola-se e é derrubado a meio do meio campo adversário mas a bola segue para um colega que isolado perante o guardião e o arbitro erradamente, penso eu, que deu lei da vantagem numa situação de 5ª falta ou então entendeu não ter sido falta. Redimiu-se logo na conclusão do mesmo lance, quando o guardião corta a bola fora da área à margem das leis e mais uma vez em situação de um para o guarda redes, marcando a 6 ª falta e em vez de expulsar qualquer um dos dois infractores anteriores admoesta o guardião com cartão amarelo. De referir que Fernando Bacana teve que ser substituído e não reentrou mais na partida. Mas e agora aqui o Luso podia ter resolvido a partida. Estavam decorridos 17 minutos e na marcação do livre de 10 metros, mesmo à entrada da área João Oliveira tomou a pior das decisões que se aconselhavam para a conclusão do lance. Quis adornar o lance enganar o guarda redes picando-lhe a bola mas não fez mais que lhe passar a bola para as mãos. Este é decididamente o momento do jogo não criticando a arbitragem por ser um factor que o Luso não consegue, nem deverá querer controlar, pois se O Luso fizesse o 4 a 2 não perderia este jogo. Nos minutos que se seguiram o Vale Cambra consegue fazer o empate e passar para o 3 a 4 em dois lances um tanto ou quanto fortuitos sem no entanto os Srs. Árbitros terem continuado com o critério desmesuradamente largo para os homens de Vale Cambra. De referir ainda os dois livres de 10 metros falhados pelo Vale Cambra nos instantes finais do jogo.
Jogo correcto que premeia os visitantes pela procura incessante da vitória mas que deixa um sabor amargo na boca para o Atlético pela forma com que tentou travar os intentos dos visitantes. Os árbitros João Salgueiro e Paulo Oliveira (ai ai) devem aprender a lidar com situações de 5ª falta. Penso tratar-se de um factor psicológico nada mais pois a sua actuação até à altura das ditas tinha sido correcta e até de bom nível. Ao cronometrista Daniel Jesus nada a assinalar a não ser fazer parte desta equipa. Em jeito de remate ganhou bem o Vale Cambra e perdeu por culpa própria o Atlético uma oportunidade se somar três pontos neste, pelo andar dos acontecimentos, difícil campeonato.
As equipas alinharam:

ATLÉTICO: ALCINO (GR), PIRICO, JOAO OLIVEIRA, JOAO SIMOES, CARLITOS, JOSÉ CARLOS, MIGUEL, LEANDRO (GR), PIMENTA, FERNANDO BACANA, TININHO.
TREINADOR: CILO
MASSAGISTA: GIL


A.C.R.VALE CAMBRA: PEDRO MIGUEL (GR), RICARDO, SERGIO, MARCOS, DIOGO, ANTÓNIO MANUEL, MARCIO (GR), VITOR, RICARDO, ANDRÉ, SERGIO MIGUEL, HUGO
TREINADOR: MANUEL RESENDE
MASSAGISTA: JOSÉ ANTÓNIO

segunda-feira, novembro 05, 2007

TAÇA - ATLÉTICO 3 BRANCA ACTIVA 6

TAÇA!?
NÃO OBRIGADO.


Parece que foi este o espírito com que Atlético enfrentou este desafio a contar para a 1ª eliminatória da Taça Distrital de Futsal.
O Branca Activa veio com uma táctica bem estudada e com uma boa movimentação de bola na sua intermediária para depois desferir venenosos contra ataques mas sem por em risco a inviolabilidade da baliza caseira. Como o Atlético não conseguia contrariar a defensiva forasteira começaram os remates de longa distancia a que se opôs bem o guarda redes adversário. O Luso dominou esta primeira parte mas sem ser manifestamente superior daí que o nulo ao intervalo castigue a inoperância ofensiva do Atlético e premeie o acerto defensivo do Branca Activa.
Parece no entanto que uma lufada de ar fresco passou pelo balneário ao intervalo pois os locais inauguram o marcador por Miguel que face ao desamparado guardião não se fez rogado após assistência de João Oliveira e faz o 1 a 0. Só que esse ar fresco também se fez passar pelo balneário adversário e qual bomba de oxigénio fez revitalizar os homens do Branca que nos 2 seguintes minutos fazem a reviravolta no marcador passando a ganhar por 1 a 2 em dois lances de perfeita desatenção defensiva e que os forasteiros foram mortíferos a esse ponto.
Sucedem-se rápidos contra ataques sempre com maior perigo da baliza forasteira e aos 5 minutos Carlitos faz o empate a 2 após livre bem executado com um remate ao 2º poste.
O Atlético consegue agora dominar e encostar o adversário ao seu meio reduto. Num jogo correcto a arbitragem também se mostra, e bem, usando critérios largos e correctos a ajudar o bom espectáculo que se ia desenrolando.
Aos 10 minutos após uma saída extemporânea de Alcino aproveita o Branca para fazer o injusto 2 a 3. Acusa o golo o Atlético e volvidos os 15 minutos desta 2ª parte há a registar o 2 a 4 após recarga a um remate defendido por Pirico em cima da linha de baliza. Não desespera o Atlético e acontece a 6ª falta dos forasteiros mas cujo respectivo livre de 10 metros é defendido pelo guarda redes após remate de Pimenta.
Luso opta por uma táctica com guarda redes adiantado mas quem se aproveita da situação é o Branca para fazer funcionar o marcador por mais duas vezes, tendo, entre os dois golos, a registar-se o golo de João Oliveira após livre de 10 metros e a lesão do guardião adversário. Resultado final 3 a 6.
Uma boa assistência presenciou este espectáculo com números a passar da centena de pessoas.
Arbitragem excelente do trio José Bastos, Rui Costa, José Neves (cronometrista) a fazer ver que ainda os há bons.
Alinharam:

ATLÉTICO: Alcino (Gr), Tininho, João Oliveira, João Simões, José Carlos (Cap.), Leandro (Gr), Pedro Seabra, Pirico, Carlitos, Pimenta, Miguel, Fernando Bacana.
Treinador: Cilo
Massagista: Gil

BRANCA ACTIVA: Fábio (Gr), Rui Duarte, Hugo Mourão, Ricardo, Luís Castro, José Antão, Hugo Santos (Gr), João Esteves, João Silva, José Católico, Rui Tavares (Cap.).
Treinador: José Pinho

JUNIORES. ATLETICO - 6 TRAVASSÔ - 3.

DAR A 1ª PARTE DE AVANÇO



Foi isto que os jovens atletas do Atlético fizeram na passada 5ª feira, feriado de 1 de Novembro. Apesar de réplica dada pelos locais os rapazes de Travassô controlaram bem o jogo marcando 3 golos contra o golo local por intermédio de Dinis. Muitas perdas de bola, desconcentrações fizeram parte desta primeira parte onde quem menos se ressentiu foi a equipa de Travassô.
Na 2 º parte o Luso rapidamente chega à 4ª falta fruto do “bom trabalho” da equipa de arbitragem e ainda assiste à expulsão, correcta, por 2º amarelo de João após uma deficiente execução de uma substituição. Contudo e com um a menos é o Atlético que reduz para 2 a 3 após ter ganho um ressalto de bola. Os jovens oriundos de Travassô acusaram este lance e não foram os mesmos e disso se aproveitou Manel para fazer o empate à passagem do minuto 8. Quase coincidentes o 4 a 3 por Dinis após mais uma desconcentração de defensiva adversária e a 5ª falta do Atlético por Manel que se prontifica a pedir desculpa ao dorido adversário prostrado no chão. Atitude esta de louvar mas que o arbitro principal impediu que acontecesse chegando mesmo a empurrar o atleta da casa e posteriormente ameaçando verbalmente o referido jogador levando aos protestos do publico e banco Lusense. “Bom exemplo” que não deve repetir.
Aos 12 minutos há a expulsão do nº 10 forasteiro após 2º amarelo coincidente com a 5ª falta do Travassô. O Atlético marca em superioridade numérica e faz o 5 a 3 no minuto seguinte e aos 17 minutos de novo Manel em contra ataque e numa copia quase perfeita do golo anterior levanta a bola por cima do guarda redes para fazer o 6 a 3 final.
A arbitragem correcta (à maneira deles claro) de José Pinto e António Marques, sendo cronometrista Manuel Pereira, não tendo denegrido o espectáculo que ambas as equipas de jogadores deram à boa assistência que se fez apresentar no Pavilhão de Luso. Uma palavra de apreço para a grande quantidade de adeptos que acompanharam os jovens de Travassô pois deram o apoio que às vezes falta aos jovens de todo o país para poderem fazer aquilo que melhor sabem fazer.
O Atlético alinhou:


ATLETICO: Midões (Gr), André Mira, Daniel, Pimenta, Dinis, Adriano (Gr), João, Rafael, André Duarte, Manel Pedro, Fábio.
Treinador: Ricardo