domingo, novembro 11, 2007

ATLETICO 3 ACR VALE CAMBRA 4

COMO SE INFLUENCIA, DISFARÇADAMENTE, UM RESULTADO, EM MEIA DUZIA DE LIÇÕES

OU
COMO PERDER UM JOGO POR CULPA PRÓPRIA
(NO MESMO NUMERO DE LIÇÕES)


Numa casa bem composta apresentaram-se duas equipas que na maior parte do tempo controlaram as acções de uma outra. Se por um lado o Vale Cambra o conseguiu honestamente e fazendo o seu jogo, já o mesmo não se pode dizer da equipa de arbitragem que muito ardilosamente foi controlando as acções dos jogadores do Luso. Após uma 1º parte em que, e muito bem, a arbitragem mal se fez notar e em que o Atlético cometeu alguns erros defensivos não aproveitados pelo adversário que por uma razão ou outra falhavam lances atrás de lances frente ao guardião Alcino estando este a ser o último obstáculo para o golo do Vale Cambra.
E é num lance de puro contra ataque e um pouco contra a corrente de jogo que João Oliveira inaugura o marcador após roubo de bola na intermediária adversária. Mas fruto da grande inexperiência o Luso sofre, no lance de reatamento da partida, o empate volvidos alguns segundos.
Aos 12 minutos Cilo faz 4 alterações quase em simultâneo na equipa sinal de que não estava satisfeito com a prestação dos seus atletas e a alteração resultou em pleno pois volvidos 2 minutos o mesmo João rouba mais uma vez a bola, desembaraça-se de mais um adversário para depois rematar perante o desamparado guardião adversário fazendo o 2 a 1.
Depois de até aqui o Atlético ter sido remetido para a defesa pela equipa adversária que dominou quase sempre o jogo era agora a vez do Atlético ter algo a dizer e sucedem-se os lances de perigo na baliza do Vale Cambra. De registar ainda um livre de 10 metros desperdiçado pelos forasteiros por defesa de Leandro.
Segunda parte e de novo ligeiro ascendente dos forasteiros com permissão dos homens da casa que num lance de felicidade conseguem o 3 a 1 aos 3 minutos com Zé Carlos a “emendar” a trajectória da bola depois de um remate de João Oliveira à baliza. Segundos antes Alcino tinha ouvido a bola bater estrondosamente no seu poste direito.
O Atlético aposta na contenção e na expectativa e o Vale Cambra cai em cima dos do Luso e chegam demasiadamente rápido à 5ª (e penúltima!!!!) falta ainda aos 10 minutos. Começa aqui o principio da derrota do Atlético. O Vale Cambra cria situações de golo eminente utilizando guarda redes avançado e pressiona muito bem o ultimo reduto lusense. Começa aqui também uma arte que pensei que estivesse arredada desta divisão. A arte de manobrar um jogo de maneira a que ele se decida para o lado contrário para onde está a ir. O critério dos árbitros alargou-se incompreensivelmente e lances após lances as faltas não eram assinaladas, faltas essas que eram a 6ª com direito aos respectivos livres de 10 metros.
Aos 13 minutos o Vale Cambra faz o 3 a 2após longa troca de bola com guarda redes avançado.
O jogo continuou com os critérios dos árbitros tendencialmente alargados e só o Luso ia acumulando faltas enquanto que os forasteiros por arte e magia conseguiam discutir lances sem efectuar uma falta.
De louvar no entanto a atitude da equipa de Vale Cambra que sempre pressionou a defesa lusense sem conseguir o tento do empate. Só que há falhas e numa dessas falhas Fernando Bacana isola-se e é derrubado a meio do meio campo adversário mas a bola segue para um colega que isolado perante o guardião e o arbitro erradamente, penso eu, que deu lei da vantagem numa situação de 5ª falta ou então entendeu não ter sido falta. Redimiu-se logo na conclusão do mesmo lance, quando o guardião corta a bola fora da área à margem das leis e mais uma vez em situação de um para o guarda redes, marcando a 6 ª falta e em vez de expulsar qualquer um dos dois infractores anteriores admoesta o guardião com cartão amarelo. De referir que Fernando Bacana teve que ser substituído e não reentrou mais na partida. Mas e agora aqui o Luso podia ter resolvido a partida. Estavam decorridos 17 minutos e na marcação do livre de 10 metros, mesmo à entrada da área João Oliveira tomou a pior das decisões que se aconselhavam para a conclusão do lance. Quis adornar o lance enganar o guarda redes picando-lhe a bola mas não fez mais que lhe passar a bola para as mãos. Este é decididamente o momento do jogo não criticando a arbitragem por ser um factor que o Luso não consegue, nem deverá querer controlar, pois se O Luso fizesse o 4 a 2 não perderia este jogo. Nos minutos que se seguiram o Vale Cambra consegue fazer o empate e passar para o 3 a 4 em dois lances um tanto ou quanto fortuitos sem no entanto os Srs. Árbitros terem continuado com o critério desmesuradamente largo para os homens de Vale Cambra. De referir ainda os dois livres de 10 metros falhados pelo Vale Cambra nos instantes finais do jogo.
Jogo correcto que premeia os visitantes pela procura incessante da vitória mas que deixa um sabor amargo na boca para o Atlético pela forma com que tentou travar os intentos dos visitantes. Os árbitros João Salgueiro e Paulo Oliveira (ai ai) devem aprender a lidar com situações de 5ª falta. Penso tratar-se de um factor psicológico nada mais pois a sua actuação até à altura das ditas tinha sido correcta e até de bom nível. Ao cronometrista Daniel Jesus nada a assinalar a não ser fazer parte desta equipa. Em jeito de remate ganhou bem o Vale Cambra e perdeu por culpa própria o Atlético uma oportunidade se somar três pontos neste, pelo andar dos acontecimentos, difícil campeonato.
As equipas alinharam:

ATLÉTICO: ALCINO (GR), PIRICO, JOAO OLIVEIRA, JOAO SIMOES, CARLITOS, JOSÉ CARLOS, MIGUEL, LEANDRO (GR), PIMENTA, FERNANDO BACANA, TININHO.
TREINADOR: CILO
MASSAGISTA: GIL


A.C.R.VALE CAMBRA: PEDRO MIGUEL (GR), RICARDO, SERGIO, MARCOS, DIOGO, ANTÓNIO MANUEL, MARCIO (GR), VITOR, RICARDO, ANDRÉ, SERGIO MIGUEL, HUGO
TREINADOR: MANUEL RESENDE
MASSAGISTA: JOSÉ ANTÓNIO

2 Comments:

At 13 de novembro de 2007 às 14:10, Blogger Silvério Ramalhete said...

esqueceste-te do penalty sobre o miguel, que não é assinalado e que na continuidade do lance dá direito a mais um livre de 10 metros a favor do vale cambra.

e ainda de um agarrão ao zé maço quando este ia isolado para a baliza. Se bem que neste ultimo lance os pés do interviniente também nada ajudem...

tenho dito...

 
At 15 de novembro de 2007 às 10:36, Blogger juizdelinha said...

Oh senhor Robalo, quem o ouvir falar até fica a pensar que tem uns pés fora de série...!

 

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