segunda-feira, março 29, 2010

ATLETICO 4 ARCA 4 - JUNIORES

POUCOS MAS ESFORÇADOS

Só com 7 elementos disponíveis para este jogo não era de esperar melhor resultado. Lesões, visitas de estudo, amuos não permitem a Cilo juntar uma equipa digna desse nome.
O Atlético faz quase sempre futsal directo com bola do guarda-redes para o pivô para explorar a boa técnica individual dos dois elementos disponíveis para o lugar, mas nem sempre com bons resultados. Mas em lance individual o Arca inaugura o marcador com uma situação de 2 para 1. Cerca de 3 minutos volvidos Tiago, num dos raros movimentos típicos de pivô consegue rodar sobre o defesa e isolar-se para facturar e fazer o empate. É neste período que o Atlético está melhor e Joel, em contra ataque faz o Luso passar para a frente do marcador em lance de contra ataque. Rafael ainda antes do final eleva para 3 a 1 mas a escassos segundos do apito para o intervalo o Arca reduz para 3 a 2 depois de uma falha de marcação que permite um remate frontal colocado sem hipóteses para Pedro.
Numa segunda parte mais fraca o Atlético tentou controlar o jogo e gerir o esforço, mas a lesão de Joel não permitia substituições e os jovens lusenses começavam a dar mostras de cansaço e disso se aproveita o Arca para num remate de muito longe empata com Diogo a não ficar isento de culpas pois a bola foi rematada de muito longe. Para ajudar à festa forasteira Tiago faz um auto golo ao interceptar um passe dentro da área para o atacante. Com 3 a 4 os jovens lusenses não desistiram e apesar das contrariedades conseguem por intermédio do mesmo Tiago, a redimir-se do lance do 4º golo, a ganhar a bola a meio campo e depois em corrida desenfreada coloca a bola no fundo da baliza do Arca com um remate forte e colocado. Apesar de mais um susto ou dois o resultado não mais se alterou e empate aceita-se como resultado justo. De elogiar o esforço e entrega dos miúdos do Atlético que nunca viraram a cara à luta. Parabéns.

ATLETICO 1 SILVALDE 4 - SENIORES


ESTRANHOS MOMENTOS INICIAIS

Começa a enfastiar, ou então é hábito, esta estranha forma de iniciar os jogos por parte do Atlético, independentemente de começar A ou B a jogar. De facto com poucos segundos de jogo já o Silvalde tinha inaugurado o marcador através de um remate forte a que Rochinha não teve os reflexos suficientes para reagir e fazer a defesa. Assim torna-se difícil partir atrás do resultado e apesar da entrega os atletas do Luso nunca conseguiram ser superiores ao Silvalde que sem grandes recortes técnicos e com simples passes e cortes nas costas da defesa caseira conseguiam colocar em sentido as redes do Atlético. O Silvalde ainda chega ao segundo golo não sem antes ter enviado uma bola ao poste, tendo também o Luso feito o mesmo. O segundo golo resulta também de um remate ao poste mas que sobra para dentro da área onde sem marcação o atacante forasteiro faz facilmente o golo. O Atlético desperdiça ainda uma excelente ocasião para reduzir a desvantagem por intermédio de Carlitos.
Com uma segunda parte melhor e com mais atino defensivo o Atlético mostra que consegue lutar de igual para igual e consegue dar um melhor espectáculo mas o Silvalde também não esta ali para brincadeiras e o resultado é um jogo emocionante onde os lances de cortes em carrinho não são sancionados pela equipa que os devia sancionar e onde nunca houve lei da vantagem. Assim as 2 balizas levaram com duas bolas nos postes cada uma tal era a preponderância atacante das duas equipas. Num lance atípico o nº 14 do Silvalde, rodeado por 3 defesas lusenses consegue-os ludibriar e só com Rochinha pela frente consegue fazer o golo fácil contra a corrente de jogo. No minuto seguinte o Silvalde atinge a 5ª falta, facto irrelevante pois mais nenhuma foi marcada até ao final, e ainda faltavam 7 minutos para o fim. Francisco ainda reduz para 1 a 3 numa emenda a passe rasgado de Carlitos. O mesmo Francisco perde excelente oportunidade para fazer o seu, e da equipa, segundo golo. Já com Guarda-redes avançado o Atlético sofre novo golo depois de perda de bola do mesmo que permite um golo super fácil e que estabelecia o resultado final. Bom jogo mas que mostra que só com entrega e esforço não se chegam às vitórias. Bom espírito de grupo como há muito não se via neste grupo, agora será de repetir mas com uma vitória.

terça-feira, março 23, 2010

FEIRA 6 ATLETICO 4 - SENIORES

Um minuto desastroso


Numa deslocação longa não se previam facilidades para o Atlético que continua ainda sem ganhar neste campeonato. Na verdade não foi desta vez que os lusenses sentiram o sabor da vitória apesar de terem colocado muitos, e alguns de razoável qualidade, entraves à vitória do Feira.
Com uma entrada defensiva, o Atlético cedo mostrou que não estava ali para dar o jogo como perdido e com uma boa coesão de equipa conseguiram defender a sua área com maior ou menor dificuldade, excepção feita ao minuto seis quando Não foi feita a dobra atempadamente a um adversário na ala e quando alguém se deslocou para lá libertou o atacante no coração da área para golo fácil. Não desmoralizou o Atlético que sem pivôs de raiz não conseguiam que os homens que jogavam nessa posição conseguissem levar a água ao seu moinho mas ainda conseguiram criar bastantes dificuldades aos locais. No jogo mandava o Feira embora por culpa do Atlético que assumiu a realidade e primeiro protegeu a sua baliza e depois sim em posse de bola partir em jogo estudado para cima do adversário. Só aos 17 minutos se voltaria a gritar golo depois de um rápido contra ataque que André ainda consegue interceptar mas na dobra ninguém foi lesto o suficiente para tirar a bola morta de dentro da área aproveitando o atacante do Feira para elevar para dois a zero. Este lance marcou de sobremaneira a equipa forasteira que se desconcentrou e cometeu erros atrás de erros. No minuto seguinte o Feira faz 2 golos aproveitando essa mesma desconcentração e falta de cabeça para saber quando se deve jogar mal para evitar males maiores. E cobrar responsabilidades aos colegas também não resolve nada quando temos telhados de vidro, ainda por cima quebradiço. Ainda no mesmo minuto reduz o Atlético por intermédio de Fernando a culminar uma excelente jogada que envolveu todos os elementos da equipa provando que também alguma coisa de boa dali saía. O intervalo fez bem ao Luso que no reatar marca o seu segundo golo através de um livre indirecto. Carlitos foi o escolhido para finalizar o lance. O jogo entra numa toada de parada e resposta com lances de perigo em ambas as balizas mas somente aos 16 minutos houve mais golos. Também num minuto o Atlético assume o jogo e entende que tem hipóteses de discutir o resultado e de rajada a responder ao 5º golo caseiro por intermédio de um reate cruzado que Rochinha não deteve Sandro faz o 5 a 3 só com o guarda-redes pela frente. Novamente a jogar bem e a aproveitar o tremer da equipa adversária João Simões reduz para cinco a quatro novamente numa excelente jogada colectiva. O Atlético desperdiça duas excelentes ocasiões de 2 para o guarda-redes e de dois para um que puseram os nervos em franja do treinador local. A 1 minuto do fim e já com guarda-redes avançado o Atlético sofre novo golo no único remate á baliza nesse período fazendo o 6 a 4 final e colocando um sinal de injustiça no resultado mas dando a vitória á equipa que mais coesa foi e que se preocupou só com o adversário e não em qualquer dos seus elementos.

BURGÃES 15 – ATLETICO 1 - JUNIORES

Goleada


O Atlético do Luso deslocou-se ao Pavilhão de Vale de Cambra com exactamente seis jogadores, muito poucos que tinham de fazer um jogo sem se cansar. Então Cilo explicou aos seus jogadores para não se cansarem muito e trocar mais a bola para passar o tempo.
Começa o jogo e passados três minutos o Burgães faz o primeiro golo, numa jogada bem estudada. O Luso tentou reagir mas não tinha hipóteses, por limitações físicas. O adversário faz mais quatro golos. Já se notava o desgaste físico dos atletas Lusenses. O Rafael também ficou mal disposto e Cilo não quis meter o atleta em campo para não piorar, a partir daí o Atlético jogou com os cinco jogadores sem substitutos até ao intervalo. Resultado ao intervalo de 5 – 0.
Segunda parte o Luso como não tinha muitas opções tentou ficar atrás fechado, quando recuperava a bola jogava com o guarda-redes avançado para passar o tempo. Logo nos dois primeiros minutos o Burgães faz o mais três golos, sendo assim o resultado de 8 – 0. Cilo pede um minuto para os atletas descansarem e para dar algumas indicações. De volta ao jogo o Cilo sentiu-se mal e teve de se dirigir ao hospital e o Surre comandou a equipa o resto do jogo.
O Atlético consegue fazer o golo de honra, grande jogada de Marcelo que conseguiu finalizar da melhor forma sem dar hipóteses ao guarda-redes adversário.
Daí o Atlético fechou-se atrás mas o Burgães como grande equipa consegui furar a defesa do Luso e marca golo atrás de golo, até que chegou ao 15 – 1.
Resultado justo mas valeu a grande atitude dos seis jogadores que lutaram até ao fim e honraram o símbolo que tinham ao peito.

domingo, março 07, 2010

SAAVEDRA GUEDES 5 ATLETICO 3 JUNIORES

Muito de mau

O Luso deslocou-se a Saavedra Guedes para ganhar o jogo como tenta sempre em todos os jogos. A equipa local entrou bem no jogo, criando algumas oportunidades mas não as conseguiu concretizar. Logo aos 2 minutos de jogo, Márcio e Daniel entendem-se e fazem uma boa jogada que quase deu golo, mas o guarda-redes teve um dia sim, tirando muitos golos à equipa visitante. Aos 3 minutos de jogo o Atlético sofre o primeiro golo com falta de concentração dos jogadores Lusenses. A partir daí o Luso não estava no jogo, tudo corria mal, até que aos onze minutos a equipa da casa marca o segundo golo. Cilo pediu um minuto para rever as coisas, dando algumas indicações aos seus jogadores mas continuou tudo na mesma para desagrado do próprio. Resultado ao intervalo era de 2 – 0, resultado justo.
Na segunda parte o Atlético tinha de ir à procura do resultado, fazendo pressão para não deixar jogar o adversário. Logo nos primeiros minutos da segunda parte o Saavedra faz o terceiro golo, mais uma vez por falta de concentração dos jovens Lusenses. No entanto a equipa visitante sofre ainda mais dois golos, ficando um resultado de 5 – 0.
Depois há um momento em que o Atlético acorda e consegue fazer três golos, acreditando que ainda era possível chegar ao empate, porque ainda faltavam 6 minutos. Quando faltavam dois minutos e meio, Cecilio Pereira pediu um minuto e resolveu jogar com guarda-redes avançado. O Atlético do Luso esteve bem com o guarda-redes avançado, criando algumas oportunidades, mas que não soube aproveitar por excesso de individualismo dos seus atletas. Resultado final de 5 – 3.

FIÃES 5 ATLETICO 1 SENIORES

Sete minutos só com um jogador?


Sete foram os minutos que o Fiães precisou para fazer a sua parte do jogo tendo logo nos primeiros sessenta (60) segundos(!!!) feito 2 golos e rematado uma bola à barra. De facto só Rochinha, em muito bom plano, se opunha com destreza aos remates e jogadas do adversário. Com um começo muito forte o Fiães encostou logo às cordas os atletas do Luso que, surpreendidos, não se entendiam com as movimentações dos homens do norte. Assim como faca quente a passar por manteiga os jogadores locais iam criando situações atrás de situações de perigo para o desamparado Rochinha que até aos 7 minutos da primeira parte lutou sozinho contra a armada nortenha. Ricardo Domingos também não conseguiu acalmar as suas hostes, nem mesmo usando o seu tempo de desconto ainda não iam corridos 2 minutos de jogo. Acalmados os ânimos e a partir do quinto golo local, e fruto de um maior acerto nas marcações e devido também, ao provável cansaço local pois era difícil manter os níveis de jogo a tão alto nível e durante tanto tempo, o Atlético começa a acordar e a entrar no jogo, no entanto Rochinha ia tendo muito trabalho e ia impedindo o construir de um resultado mais desnivelado. Foram sete minutinhos de completo adormecimento muito bem aproveitados pelos homens de Fiães. O intervalo fez bem aos homens do Luso que, reconhecendo o maior poderio do Fiães, jogaram mais fechados de modo a ganhar a posse de bola no seu meio campo e encurtando o espaço nas suas costas para as entradas rápidas do adversário. Ora com mais posse de bola e sem erros, quase, defensivos as saídas para o ataque sucederam-se e João Oliveira teve a oportunidade de desfeitear o guardião local quando surgiu isolado mas optou por um chapéu, torto, em vez de outro gesto técnico mais eficaz e simples. No entanto aos 4 minutos desta segunda parte o mesmo João fez golo na marcação de um penalti reduzindo para 5 a 1. Nesta segunda parte a diferença existente entre estas duas equipas foi discernível pois o Atlético jogou com pés e cabeça e consciente do que estava a fazer no entanto o entorpecimento do inicio da 1ª parte deitou por terra qualquer veleidade que pretendiam realizar.