VILARINHO 7 ATLETICO 3 JUNIORES

ADORMECER

A formação do Atlético do Luso fez uma curta viagem até Vilarinho do Bairro com a ambição de ganhar, como todos os jogos. A equipa de Ricardo Domingos entrou muito bem no jogo, marcaram cedo e estabilizaram o jogo por alguns momentos. A equipa de Vilarinho começou a apertar e conseguiram marcar dois golos de rajada, por falta de concentração dos jogadores Lusenses. O Atlético começou a fazer pressão e conseguiu marcar o segundo golo em cima do intervalo. Fica aqui a má arbitragem na primeira parte. Na segunda parte o Atlético entrou em pressão, para não deixar jogar a equipa do Vilarinho, mas de tal modo que fizemos pressão e sofremos três golos em dois ou três minutos. O treinador do ACL pediu um minuto e deu algum resultado, porque entraram bem depois desse minuto e marcaram um golo. Quando o resultado já era 5 - 3 para o Vilarinho, os atletas do Luso tentaram chegar ao empate mas os atletas do Vilarinho aproveitaram o erro do adversário e conseguiram fazer o 7 - 3.Valeu a grande atitude e grande União dos jovens da formação do Atlético.
Por Daniel Duarte

ATLETICO 0 VILARINHO 5

NO APROVEITAR (DOS ERROS) É QUE ESTÁ O GANHO

Num dérbi bairradino adivinhava-se mais equilíbrio mas tal não aconteceu. Muito por culpa do Atlético que mais uma vez fez uma exibição bastante pálida e muito aquém do sabe, digo eu, fazer. O Vilarinho foi sempre superior e ao contrário da época passada, quando se registaram 2 empates, foi um justo vencedor de um jogo onde só existiu mesmo a equipa forasteira. Apáticos os jogadores lusenses nunca conseguiram aplicar em campo movimentações que permitissem ultrapassar a defensiva contrária e quando, raramente, o faziam não tinham a arte de desfeitear o guardião contrário. O 1º remate do Atlético surge só aos 7 minutos por intermédio de carlitos mas foi frouxo e ao lado. O Vilarinho aproveitou a moleza em que estavam os atletas do Luso para em contra ataque e sem que nenhum defensor impedisse a progressão do jogador forasteiro marcar 2 golos num minuto com claras culpas para Rochinha que se viu surpreendido pelos remates ao primeiro poste não detendo o primeiro e depois, no segundo, deixar passar a bola entre o poste e o corpo. Esporadicamente Carlitos e João tentavam remar contra a maré mas individualmente não levavam a água ao seu moinho. Em termos ofensivos o Atlético estava quase a atingir níveis de nulidade o que não se entende pois aos treinos tem havido bastante adesão. Irreconhecíveis os jogadores do Luso vêm Rochinha sofrer mais um golo antes do intervalo na sequencia de uma falha na intersecção de bola por parte de Fernando. Na segunda parte esperava-se a reviravolta mas tal não aconteceu, os jogadores da casa limitavam-se a discutir entre si criticando opções tomadas erradamente, tudo bem, mas sem verem que o mesmo acontecia com os próprios nos lances a seguir. Nesta segunda parte o Vilarinho marcou mais 2 golos novamente a aproveitar falhas no ultimo passe do Atlético. Fazem passes sem desmarcações o que permite uma leitura fácil do próximo passo e as intercepções sucedem-se. O resultado de 0 a 5 espelha com naturalidade o que se passou em campo. Ao nível dos atletas do Luso embora não tão mal esteve também a equipa de arbitragem composta pelos Srs. Luís Costa, Jaime Campos e Rui Teixeira que falharam, para ambos lados, na interpretação das faltas e tackles efectuados embora sem interferência directa no resultado. Boa vitória do Vilarinho, que embora seja cedo para afirmar algo permite ao Atlético tirar o ticket para a auto-estrada da descida. Agora falta saber se saem já na próxima saída ou se continuam até ao fim.
ATLETICO: Rochinha, Pirico, Francisco, Fernando, João, Carlitos, Mira, André, Fábio, Sandro, Guedes e Alcino.
VILARINHO: Joel, Paulo, Diogo, Pedro, Nuno, Hugo, Rodrigo, Fábio, Rafael, Samuel, Miguel, Carlos.

SILVALDE 5 ATLÉTICO 2 - SENIORES

VALEU PELA ENTREGA

Mais um jogo e sem se perceber a razão mais um jogo de sofrimento para os rapazes do Luso. Sem alegria, com movimentos atípicos, robotizados a ponto de perderem a parte humana do jogo foi assim que se iniciou este encontro. Sobre brasas, o Atlético sofre o primeiro golo nos instantes iniciais do encontro logo no segundo remate à baliza de Rochinha. Na resposta Francisco perde oportunidade de empatar contemporizando perante o guardião contrário. Sucedem-se inúmeros passes errados por parte do Atlético o que permite rápidos contra ataques do Silvalde que por varias vezes põe Rochinha em sentido. Os jogadores do Atlético não acompanham os cortes do adversário e nem em situações de golo só com o guarda-redes pela frente, primeiro Sandro e depois João o Atlético consegue entrar no jogo. O resultado de dois a zero ao intervalo é portanto lisonjeiro para os homens do Luso, que na segunda parte continuou a fazer um pouco mais do mesmo e foi com naturalidade que sem jogar o necessário para tal o Silvalde foi aumentando o score. Cilo no banco bem que muda a equipa mas poucas melhorias surgem tal é a desconcentração dos seus atletas. Aos 12 minutos desta etapa complementar o resultado é de 5 a zero e em campo começam a notar-se melhorias mas o Atlético joga mais com o coração do que com a cabeça. Com esta melhor entrega melhora o jogo que entra em situações de ataque e contra ataque com nítidas notas de superioridade por parte do Luso que adiantando o seu guardião manda no jogo e põe dificuldades aos homens de Silvalde.
Consegue reduzir o Luso marcando 2 golos por Fábio e Carlitos mas foi tarde o acordar para o jogo. Resultado sem contestação bem como a arbitragem dos Srs. José Neves, José Bastos e Rui Costa que não comprometeram.
SILVALDE: Pedro Pimenta, Bruno Filipe, Américo, Eurico, Helder, Fábio, João Manuel, Reinaldo, Paulo Ferreira, Paulo Oliveira, João António.
ATLÉTICO: Rochinha, Pirico, Francisco, João, Carlitos, Mira, Alcino, André, Fábio, Daniel, Sandro, Guedes.

ATLÉTICO 1 ESGUEIRA 8 - JUNIORES

SEMEAR PARA COLHER MAIS TARDE

Os juniores do atlético somaram nova goleada mas o que importa aqui realçar é o esforço destes jovens, a maior parte com idade de juvenil, na entrega que fazem ao jogo seja contra quem for. Durante metade da primeira parte deram luta ao candidato Esgueira que só aos 11 minutos logrou bater as redes de Diogo que foi evitando males maiores para o Atlético. De constituição física inferior os jovens lusenses pouco perigo criavam ao Esgueira que pouco a pouco ia encostando o Luso ao seu meio reduto. Ricardo, treinador do Luso tem matéria-prima para moldar uma equipa para nas próximas épocas conseguir fazer o brilharete que fez na anterior. O resultado de zero a três era, ao intervalo lisonjeiro para o Atlético.
No segundo tempo foi mais um pouco do mesmo e o resultado foi-se avolumando e nem com a sexta falta do Esgueira aos 13 minutos foi tónico para os da casa conseguirem equilibrar o resultado. Tiago reduziu para 1 a 6 mas o Esgueira ainda logrou marcar mais 2 golos até final fixando o resultado em 1 a 8.
Uma palavra de animo para estes jovens para que não virem a cara ao jogo e que pensem que se trata de um tempo para se aprender e não de criar resultados. Os resultados virão com o tempo e tempo há muito.
O Atlético alinhou:
Diogo, Rafael, Rui, Daniel, Joel, Piu, Carlos, Marcelo, Márcio, Ricardo, Ruben e Tiago.

ATLETICO 7 LOURIZELA 5 - TAÇA

SEM CONTESTAÇÃO

Dia de taça é sinónimo de festa e foi o que fizeram os rapazes do Luso que no confronto com uma equipa do escalão inferior levaram a melhor perante um aguerrido e esforçado Lourizela.
Sem nunca estar em causa o vencedor aproveitou o Atlético para fazer um jogo do seu agrado com sucessivas tentativas de saídas de bola estudadas mas sem causar grande prejuízo ao Lourizela que defendia com unhas e dentes o nulo no resultado e que procurava por remates de longe causar surpresa. Durou pouco esta resistência pois Fábio resolveu pegar no esférico desde a sua intermediaria e já perto da área contrária assiste Pirico para o primeiro golo. Assiste-se então a um sem número de oportunidades falhadas por parte dos homens do Atlético que se mostravam claramente superiores. Só aos 11 minutos se voltou a gritar golo, desta feita foi Fernando quem desfeiteou o guardião contrário. Seria de supor que o Lourizela baixasse os braços mas numa questão de 2 minutos Alcino, hoje titular, viu o perigo a rondar a sua baliza por duas ou três ocasiões. Aos treze minutos é expulso por pretensa mão na bola dentro da área mas Alcino defende o respectivo penalti. Em inferioridade numérica o Atlético eleva para três a zero em contra ataque por Francisco. Na resposta reduz o Lourizela para no minuto seguinte Pirico bisa dando expressão ao resultado mais que justificado. O Lourizela reduz já perto do final para 4 a 2.
Começa melhor Lourizela a segunda parte marcando o seu terceiro golo depois de um passe mal executado na defensiva lusense. Francisco marca, aos sete minutos, o melhor golo da noite a fazer lembrar Madjer com o seu calcanhar. O Atlético está no seu melhor momento e Sandro com uma boa jogada individual assiste André para este rematar cruzado para o 6 a 3. Aos 10 minutos reduzem novamente os visitantes que nunca viraram a cara ao resultado, Mas Daniel punha novamente o Atlético com a vantagem de três golos depois de um canto estudado,
A um minuto do fim Alcino é expulso por pretensa defesa com a mão fora da área e na execução do respectivo livre o Lourizela estabelece o resultado final de 7 a 5,
O Atlético passa à próxima eliminatória da Taça onde defrontará a equipa do Angeja no Luso.
ATLÉTICO: ALCINO, PIRICO, FRANCISCO, FERNANDO, CARLITOS, ANDRÉ, FÁBIO, MIGUEL, DANIEL, SANDRO, GUEDES.
LOURIZELA: LUIS, FERNANDO, JOÃO, SERGIO, PAULO, JOAO ALEXANDRE, FERNANDO MANUEL, JOAO MIGUEL, RUI.

TRAVASSÔ 9 ATLETICO 1 JUNIORES

DESCANSO PREJUDICIAL

Numa visita a Travassô não estava nos planos de Ricardo tal resultado. Com uma equipa formada por jovens que estão no seu primeiro ano de futsal e outros com idade de juvenil defendeu-se como pode o Atlético que na primeira parte efectuou um só remate à baliza do Travassô. No entanto os locais não conseguiram materializar em golos tamanha superioridade e com movimentos muito simples iam pondo a defensiva lusense em sobressalto. De facto o dois a zero era um resultado lisonjeiro para o Atlético ao intervalo. Numa segunda parte para esquecer os jovens do Atlético foram permitindo ao Travassô uma catadupa de lances ofensivos que só não eram concluídos em golo por causa do guarda-redes e por falta de pontaria dos atacantes. Adormecidos os lusenses permitem o avolumar gradual do resultado e não têm a arte nem o engenho para tornar mais difícil o manifestar de maior superioridade por parte do Travassô. Golo atrás de golo foi construindo um resultado robusto e que mostrou na realidade o que se passou em campo. Resultado final: 9 a 1.

TRAVASSÔ: DAVID, FILIPE, JORGE, PEDRO, RICARDO, ANDRE, LEONARDO, BRUNO, ANDRE FILIPE, RUBEN, CELSO, JOAO.
ATLETICO: DIOGO, RUI, CARLOS, RAFAEL, MARCELO, MARCIO, RICARDO, RUBEN, LUIS, DANIEL, TIAGO, JOEL.

OSSELA 7 ATLETICO 2 SENIORES

DESCALABRO A 10 MINUTOS DO FIM

Numa deslocação que previa bastante difícil o Atlético surpreendeu o Ossela com uma postura bastante coesa e com uma concentração extrema. Começa melhor o Ossela bastante pressionante e encostando os lusenses ao seu meio reduto e tendo até oportunidade de inaugurar, nos segundos iniciais, o marcador. Sem acusar a pressão responde o Atlético com uma perdida enorme de João, logo aos 2 minutos, tentando um escusado chapéu só com o guarda-redes pela frente. Sacudida a pressão inicial é novamente João quem desperdiça ocasião soberana para golo optando pelo remate quando tinha Fernando melhor posicionado para concluir o lance. A concluir este bom momento Miguel à passagem do nono minuto inaugura o marcador bem assistido por Carlitos depois de uma intercepção a meio campo.
Dois minutos volvidos surge o empate com Rochinha, mal no lance, a não deter um remate de fora da área. Francisco remata ao poste e na sequência Rochinha, desta feita, impede o golo do Ossela detendo um contra ataque venenoso da equipa adversária que foi surpreendida por João que de bico faz o segundo para o Atlético. Faltavam ainda cinco minutos para o intervalo, tempo suficiente para o Ossela cimentar ainda mais a sua pressão sobre os homens do Luso que consentiram o empate através de mais um remate de fora da área desta vez sem hipótese para Rochinha. No reatar mais um pouco do mesmo, um Ossela pressionante e um Atlético compenetrado a levar a sua agua ao seu moinho. Aos quatro minutos Rochinha não segura uma bola morta e disso se aproveita o atacante do Ossela para fazer a reviravolta no resultado. A partir daqui intensifica-se ainda mais a pressão dos homens da casa e sucedem-se os lances de perigo na baliza de Rochinha. O Atlético afunda-se e não consegue entrar no jogo e numa desatenção da defesa surge o quarto golo do Ossela que tem o condão de dinamitar a muralha psicológica dos homens da terra da água que não mais surgiram como equipa que tinham sido até então. O avolumar do resultado foi natural e Cecilio Pereira não conseguiu inverter o rumo dos acontecimentos. Desastrosos estes últimos dez minutos de jogo com o Ossela a chegar ao sétimo golo já nos instantes finais. Os Srs. João Silva, Pedro Pereira e Paulo Pinho apesar de alguns erros não comprometeram o resultado que peca por excessivo mas que pune a desconcentração da equipa forasteira.
OSSELA: JORGE, RENATO, ANTONIO PACHECO, BRUNO, PAULO, LUIS, JOSE AUGUSTO, RICARDO, BRUNO MIGUEL, VALTER, HUGO, MARCELO.
ATLÉTICO: ROCHINHA, PIRICO, FRANCISCO, FERNANDO, JOAO, CARLITOS, MIRA, FABIO, MIGUEL, DANIEL, SANDRO