domingo, abril 26, 2009

O QUE EU VI NO...

ATLETICO 12 ADREP 3
SENIORES

Mais fácil é difícil


Num sábado em que se comemorava mais um aniversário do dia da liberdade não se esperavam tantas liberdades para o Atlético explanar o seu jogo. A ADREP sentiu-se sufocada com o inicio de jogo dos pupilos de Cecilio Pereira. Inicio fulgurante do Atlético que aos quatro minutos já ganhava por três golos sem resposta. Francisco, ainda nos minutos iniciais, Carlitos e João Oliveira foram os autores dos disparos fatais. Aos oito minutos num dos poucos lances perigosos do ADREP e após vários ressaltos surge o golo animador da equipa forasteira, isto depois de Nuno, num lance feliz, ter feito o quarto golo para os locais que volvidos 2 minutos ampliam o marcador aproveitando um lance de contra ataque após livre frontal a favorecer a equipa da Palhaça. Assistimos a meio desta primeira parte um abrandamento por parte do Atlético e disso se aproveitam os forasteiros para por Alcino em sentido por duas ou três ocasiões.
Depois de Carlitos ter enviado a bola à barra é João Oliveira que bisa após assistência de Pirico que não se mostrou egoísta neste lance. Com o resultado de 6 a 1 foram os atletas para o descanso.
Pensava-se que a segunda parte iria ser mais equilibrada mas tornou-se uma fotocópia da primeira. Assim David, assistido por Francisco, faz facilmente o sétimo golo do Luso logo aos 2 minutos. Num lance infeliz o nº 8 forasteiro faz auto golo quando já cheirava a novo golo. Após este oitavo golo, ao passar do sexto minuto, o treinador da ADREP faz a sua equipa jogar com guarda redes avançado numa táctica que se revelou kamikaze pois num minuto João Oliveira faz dois golos aproveitando o adiantamento do falso guarda redes. Ainda a comemorarem o golo os locais sofrem o seu segundo golo no mesmo minuto, o décimo, com um remate cruzado que Alcino não conseguiu deter. O jogo entra num período de calma e é a ADREP que aos 16 minutos reduz para 10 a 3 num remate fraco mas com a colocação necessária para fazer golo.
João Oliveira volta a fazer das suas e faz o seu quinto golo da tarde elevando para onze o score do jogo. Nuno, na marcação de um penalti a punir uma intercepção com o braço em cima da linha de baliza, permite a defesa do guarda redes tendo na sequência a ADREP enviado a bola ao poste de Alcino. Para acabar Mira estabelece o resultado final na marcação de outro penalti, este arrancado por João Oliveira.
O Atlético Clube do Luso segue no 2º lugar com os mesmos pontos do líder, o Vilarinho. O 3º classificado, o Angeja, está já a cinco pontos e com um jogo a mais.
A arbitragem, a cargo dos Srs. Nuno Silva, Guilherme Rodrigues e Paulo Silva (na mesa), esteve bem, tendo controlado normalmente um jogo em que os jogadores não dificultaram a actuação da equipa de arbitragem.
Alinharam:
ATLÉTICO: Alcino, Pirico, Francisco, João Simões, Fernando, João Oliveira, Carlitos, Mira, Rochinha, Miguel, Nuno e David.
ADREP: Rui Cura, António Manuel, Rui Miguel, Carlos Elmano, José Joaquim, Tiago Filipe, Luís Miguel, Franklin Daniel, Mário João, Ricardo Jorge, Miguel da Silva e Orlando Manuel.

domingo, abril 19, 2009

O QUE EU VI NO...

LOURIZELA 1 ATLETICO 5
SENIORES

GOLOS, SÓ NA 1ª PARTE



Num campo sempre difícil, o resultado pode parecer enganador mas de facto, e tirando os primeiros dez minutos, o Atlético teve a arte e o engenho de nunca entrar no jogo que o treinador do Lourizela queria. Quezílias e confronto físico levaram as equipas a atingir as cinco faltas mas, fruto do mais poderio físico, com mais prejuízo para os locais que fizeram com o Atlético fosse para a marca dos dez metros por duas vezes. Inicialmente marcado pela forte pressão do Lourizela este jogo demorou a ser disputado pelo Luso que não se entendia com o fio de jogo ofensivo, e defensivo, embora sem nunca causar o extremo perigo à baliza de Alcino. E só uma má recepção de bola levou Alcino a cometer uma grande penalidade sobre o pivô local. Livra-se o guarda redes ao vermelho directo, quanto a mim bem pois a bola saiu pela linha de fundo, e marca o Lourizela na cobrança da respectiva falta. Resultado justo até meados desta primeira parte, altura em que, estudando bem o adversário, Cilo muda a estrutura táctica da sua equipa, enquanto que no outro banco começavam-se a ouvir os primeiros berros do seu responsável. O Atlético empata por Nuno numa jogada de insistência do seu ataque. Enervam-se os ânimos no banco e vozes altas se ouvem, quer ameaçando árbitros, quer vociferando contra os atletas lusenses. Levando o jogo pelo jogo, para desespero do treinador local, os atletas forasteiros fazem o segundo golo no mesmo minuto, desta vez por Francisco, aproveitando um bom remate, de bico, diga-se de passagem, a levar a bola a bater no poste mas a entrar depois na baliza. Estão agressivos alguns jogadores do Lourizela, incentivados, refira-se, pelo treinador. E, entre tentativas de “diálogo” provocador com os adversários e discussões com o árbitro, a equipa do Lourizela faz a já referida 5ª falta muito por culpa também do interesse que os jogadores do Atlético tinham em jogar e nunca se desconcentrarem para ripostarem aos ataques verbais, e físicos, do adversário.
Depois de uma bola no poste da baliza dos locais, João Oliveira converte, bem um livre de dez metros, a punir a sexta falta dos locais. Voltaria a fazer o mesmo antes de acabar esta primeira parte, isto depois de Zé Carlos ter feito o quarto golo em lance típico de contra ataque. O Resultado ao intervalo penaliza um pouco o Lourizela que nunca se entendeu com o jogo do Atlético a partir dos dez minutos.
A história da segunda parte é contada muito facilmente. O Atlético geriu bem o resultado e embora não tenha abdicado do ataque não foi, como se diz nestas andanças, mais ambicioso pois deu o jogo ao seu adversário, que veio dos balneários com os tímpanos bem aquecidos, mas que poucas vezes tiveram oportunidades para recuperar no marcador, e não foi capaz de, nos muitos lances de contra ataque, fazer um resultado histórico provavelmente pois tanto Francisco em duas ou três ocasiões e Nuno através de três ou quatro chapéus não conseguiram desfeitear o guarda redes. Só numa ocasião o Lourizela esteve perto de marcar mas com a baliza escancarada o jogador não foi capaz de fazer o mais fácil, já quase só se pensava no reconfortante banho. Após o jogo nos balneário local ainda se ouviam os gritos do treinador local a descarregar a sua fúria em quem não sabemos, só sabemos que não é assim que se gere e dirige um grupo como este onde despontam alguns bons jovens jogadores.
Os Srs. António Coutinho e, principalmente, Alberto Novais suportaram bem a pressão do jogo e não cometeram erros que tenham influenciado o jogo, embora a exibição da cartolina vermelha a Alcino, a acontecer, se pudesse aceitar apesar de acharmos a decisão tomada a mais acertada pois o jogador derrubado não tinha hipóteses de chegar depois à bola. Na mesa esteve o Sr., Luís Rocha que se esqueceu de vez em quando de accionar o cronómetro.
LOURIZELA: Nuno Gabriel, Paulo Sérgio, Fernando Maurício, João Pedro, Sérgio Filipe, João Braga, Bruno Martins, Tiago Filipe, Luís Filipe, Fernando Figueiras, Rui Ventura, Paulo Santos.
ATLÉTICO: Alcino, Pirico, Francisco, Ricardo, Fernando, João Oliveira, Carlitos, Mira, Fábio, Zé Carlos, Nuno e Rochinha.

terça-feira, abril 07, 2009

RECORD

BREVEMENTE A CHEGAR AOS:
22648 VISITANTES


PS: Já chegámos.

domingo, abril 05, 2009

O QUE ELE VIU NO...

Gafanha 3 – Atlético 5
Juniores
Acabar em grande
Por Tiago Silva

Último jogo da época para os juniores, onde se antevia uma sempre difícil deslocação à Gafanha da Nazaré para defrontar os jovens locais, onde já bem conhecíamos o seu valor. O que se veio a demonstrar logo no inicio do jogo, com uma Gafanha pressionante em busca do golo e na altura de pressionar o adversário quando estes tinham a posse de bola, tendo os jovens lusenses resolvido essas situações como maior ou menor dificuldade. É então que Manel, em dois contra-ataques consegue com que a bola entre na baliza da Gafanha por duas vezes, com infelicidade nos dois lances para os jovens locais, pois a bola entrou caprichosamente na baliza nas duas ocasiões. A Gafanha tenta cada vez mais o golo que poderia pôr tudo em aberto para a segunda parte. Mas tal golo não se sucedeu, tendo as equipas ido então para o balneário com o resultado de 0-2.
Na segunda parte sabíamos que a Gafanha iria entrar em busca do resultado, pressionando ainda mais perto da nossa área. Apostámos cada vez mais em pôr a bola no pivô e apoiar para tentar aumentar a vantagem, o que se sucedeu, novamente por intermédio de Manel. É então que Luís, neste jogo treinador do Atlético, aproveita para lançar no jogo outras estrelas, muitos ainda com dois anos de juniores pela frente. Com constantes mexidas no jogo, pelo meio, Noé, numa grande jogada com Manel, consegue um golo fácil ao segundo poste. O jogo torna-se um pouco mais descontraído para os lusenses, aproveitando a Gafanha para fazer o 1-4. É num lance de meter a bola no pivô, tendo Tiago metido a bola em Manel, que deixando a bola bater uma vez no chão, rodou e rematou de pé esquerdo para o fundo das redes da Gafanha. Com o 1-5 no resultado, Luís, a mais ou menos dois minutos do fim, dá ordem de substituição a Tiago e faz entrar Joel , que sendo este jogador de campo, numa situação extrema, era ele o chamado para a baliza. Com já 5 faltas feitas pelo Atlético desde meados da segunda parte, a Gafanha consegue a 6ª falta para o Atlético, onde o jogador da casa aproveita para reduzir para 2-5. A poucos segundos do fim, os da casa ainda conseguem o 3º golo numa jogada de insistência.
Resultado final, justo, de 5-3 para o Atlético, que premeia a boa atitude defensiva e alguma eficácia na hora de fazer golo. Boa arbitragem, com poucos erros, não influenciando no resultado. Acabámos também com um saldo de 4 vitórias noutros tantos jogos contra a sempre difícil Gafanha.
Acaba assim, na minha opinião, uma grande época para este grupo, que no segundo ano de juniores (muitos ainda juvenis) consegue ser campeão da fase regular (Série Sul), e consegue alcançar a 4ª posição na fase de apuramento de campeão… Na minha opinião poderíamos ter ido ainda mais longe na classificação, mas confrontámo-nos com muitas lesões, principalmente nos jogadores mais influentes na equipa, e com castigos, o que nos condicionou um pouco.
Alinharam:
GAFANHA: Sérgio Manuel, Hugo, João António, Artur, Nuno Filipe, João Pedro, Mauro, Pedro, Ricardo, João Soares, André, Victor.
ATLÉTICO: Tiago, Tony, André, Manel, Márcio, Marcelo, Rafael, André Costa, Carlos, Daniel, Noé, Joel.

1º ENCONTRO "O FUTSAL E OS MAIS JOVENS"

ATLETICO 5 MARIALVAS 5
(3-1 G.P.)
Escolinhas
FESTA

Neste sábado tornou-se realidade o sonho de treze miúdos com idades compreendidas entre os dez e os doze anos. Fizeram o seu primeiro jogo, mais ou menos oficial, com a camisola do Atlético Clube do Luso. Há três anos inscritos nas Escolinhas do Atlético Clube do Luso não tinha sido possível ainda realizar qualquer encontro para motivar estes jovens para o futsal.
Sem possibilidades de federação por diversos motivos, nomeadamente mão de obra, espaço e tempo livre para treinos no pavilhão, transportes, etc., conseguiu-se fazer este jogo, de carácter particular, graças ao C.F. os Marialvas que se deslocou ao Luso com a sua equipa de Escolas de futebol de 11.
O 1º Encontro “O Futsal e os mais jovens” resumiu-se a uma festa. Assim pais e familiares destes pequenos deslocaram-se ao Pavilhão Municipal de Luso para se deliciarem com os atributos patenteados pelos seus petizes. O resultado (empate a 5 golos) é o que menos interessa pois o mais importante, o criar laços entre o futsal com os mais novos e não só, foi plenamente atingido. Falta agora o envolvimento mais profundo dos pais e familiares para que mais acções deste género se voltem a repetir para que a malta jovem pratique desporto saudável e com segurança.
Do jogo propriamente dito muito se podia falar mas vou ser parco nas minhas palavras. Entraram muito nervosos os miúdos do Atlético e tudo saia mal, embora não fosse nada de outro mundo. Fez-me lembrar o meu primeiro jogo. Os jovens do Marialvas, mais novos e portanto mais pequenos, deram muito bem conta do recado e deram excelente réplica aos esforçados jogadores da casa. São uma equipa muito bem estruturada e com grandes potenciais a explorar pelos seus treinadores. O Marialvas esteve sempre na frente do marcador mas a garra, o querer mostrar os seus dotes aos seus familiares, a sua maior força e tamanho diga-se de boa verdade, fizeram com que o empate acontecesse a segundos do fim para enorme júbilo dos adeptos locais e para desgosto dos mais pequenitos de Cantanhede.
Para decidir o vencedor, na marcação de grandes penalidades levou a melhor o Atlético ganhando por 3 a 1. No cômputo geral não foi visível a diferença de idades entre as duas equipas. Ao C.F. Os Marialvas o nosso obrigado e uma saudação especial ao treinador Ramiro Ramos para que tenha muitos sucessos com esta equipa. Da arbitragem pouco há a falar. A equipa, de um elemento, esteve à altura dos acontecimentos e contribuiu também para a festa com actuações pedagógicas para com os jogadores infractores nomeadamente na acção de apertar os atacadores. Um enorme agradecimento ao Sr. Fernando Melo por ter contribuído para este evento. Os jovens do Atlético: Francisca, Maurício, Zé Penetra, Ricardo, João Grada, Miguel, Bia, Pedro Freitas, Luís Rocha, Pedro António, João Melo, Zé Duarte, Zé Nuno.





O QUE EU VI NO...

ATLETICO 8 ALBERGARIA 5
SENIORES
Sem contestação


Neste sábado soalheiro disputou-se mais uma jornada de futsal no Pavilhão Municipal de Luso. Espectáculo agradável de seguir com as duas equipas com total entrega ao jogo. Embora quezilento tratou-se de um bom jogo com oportunidades de golo em ambas as balizas estando em destaque os respectivos guarda redes na anulação das diferentes jogadas de ataque. Numa primeira parte quase sempre com ascendente caseiro faltava o golo para concretizar essa superioridade tanto em ocasiões de golo como em posse de bola. Esse golo aconteceu por volta dos 9 minutos de jogo por João Oliveira após uma mudança de velocidade fulminante para as cores do Albergaria. Aos 15 minutos o Luso chega à 6ª falta e é chegada a altura de Leandro mostrar serviço não deixando o adversário reduzir a desvantagem, isto depois de segundos antes Fernando ter feito o 2 a zero numa excelente mudança de direcção da ala para o meio rematando sem hipóteses de defesa. Dois minutos depois é Miguel que, aproveitando um lance confuso e ingénuo dentro da área contrária, eleva a contagem para 3 a zero marcando com subtileza o golo. Leandro volta a impedir o relançar na partida do Albergaria que desperdiça mais um livre de 10 metros mas a ameaça concretiza-se aos 17 minutos quando surge o golo dos visitantes numa emenda ao 2º poste. 3 a 1 resultado ao intervalo ainda com João a rematar ao poste um livre de 10 metros. No reatar Mira faz o 4º golo assistido por Francisco e Fernando faz funcionar mais uma vez o marcador ainda no mesmo minuto inicial em jogada de contra ataque a concluir excelente jogada colectiva. Joga bem o Atlético e Fernando faz o hattrick ao passar do 5º minuto fazendo o 6 a 1. O Albergaria acusa este momento de maior assédio do Atlético e é com naturalidade que surge o sétimo golo por João Oliveira. Cilo está satisfeito com a sua equipa pois esta tem o jogo controlado e não deixa o adversário sair a jogar com a bola controlada. A partir dos 10 minutos assistimos a uma boa reacção do Albergaria que consegue reduzir a desvantagem no marcador que estava a ser abissal. Os jogadores da casa tiram o pé do acelerador e permitem que o resultado chegue aos 8 a 5 finais com o golo dos locais a ser marcado por Francisco a rematar com êxito dando um pontapé no marasmo em que a equipa tinha entrado. Resultado justo com um Atlético no seu melhor em breves momentos da 2ª parte. Arbitragem sem interferência no resultado. Uma lembrança para os jogadores que devem se preocupar em jogar e não se preocuparem com o que se diz no público a ponto de irem fazer queixinhas aos elementos da força policial.
Alinharam:
ATLÉTICO: Alcino, Pirico, Francisco, Ricardo, Fernando, João Oliveira, Leandro, Nuno, Mira, Fábio, Miguel, David.
ALBERGARIA: Paulo, Dembo Jabi, Fernando, Hugo, Ricardo, Tiago, Pedro Luís, José Orlando, Pedro Miguel.