AS CRONICAS DESTE FIM DE SEMANA

ATLETICO 3 GAFANHA 8
JUNIORES

Acordar de um sonho

Depois de duas vitórias consecutivas pensava-se que os jovens lusenses conseguissem dar outro tipo de réplica à equipa da Gafanha. Mas não. Adormecidos, ainda inebriados pelos êxitos recentes que os elevaram de bestas a bestiais, os lusenses foram facilmente manietados e com uma táctica arrojada por parte dos visitantes estes chegaram aos 2 golos de vantagem, o primeiro no lance inicial e o segundo ainda não estavam jogados dois minutos de jogo. Surpreendidos os atletas da casa sofreram mais dois golos até aos seis minutos e o fantasma de uma super goleada começou a pairar no pavilhão. Da equipa do Atlético não se via vivalma e o Gafanha tirou o pé do acelerador permitindo aos locais a obtenção de dois tentos, reduzindo para 2 a 4 mas em dois lances de livres de 10 metros bem executados por Daniel. Tudo isto já nos últimos minutos da primeira parte. O treinador do Gafanha faz acordar os seus pupilos que facilmente repõem a diferença no resultado fazendo mais 2 golos levando o resultado a seu favor de 6 a 2 para o intervalo. Outra vez o lance inicial, desta feita na segunda parte, e o Gafanha faz o sétimo golo fazendo sentir que não estão ali para brincadeiras e para colocar no seu devido lugar a equipa do Atlético. Pouco tempo depois eleva para 8 a 2 com a equipa local a observar pacificamente o evoluir da jogada. Ainda reduz e estabelece o resultado final Joel com um remate de quase da linha de fundo com o Gafanha a jogar já com as suas reservas. Resultado justo que demonstra bem a diferença existente entre as duas equipas este ano. O Atlético vai agora disputar a Fase dos Últimos do respectivo campeonato jogando dia 6 de Fevereiro em casa com o Futsal Azeméis. Ao Gafanha o desejo de boa sorte para a fase final na qual esta envolvido.
O verdadeiro campeonato do Atlético começa agora. Boa sorte e grandes êxitos.

ATLETICO 4 ACFCP LOUROSA 7
SENIORES

Pré reserva de bilhetes para a 2ª.


Começa a ser doloroso ver esta equipa a jogar o que vale é que há outras coisas melhores para ver e fazer durante o jogo. Jogar, penso eu, é um favor que se faz ao dizer, pois estes atletas que no ano anterior deram tão bem conta do recado teimam em ter atitudes que em nada beneficiam a equipa nesta divisão muito mais exigente. Assim, e apesar de terem começado em vantagem no aquecimento pois só vieram 7 bravos elementos dos lados de Lourosa contra os 12 elementos locais, foram os homens do Norte que entraram pressionantes manietando os elementos do Luso. No entanto foi Fernando que pressionando, e fazendo renascer a esperança de um bom resultado, ganha a bola na defensiva contrária e faz inaugurar o marcador por volta dos oito minutos. Ainda neste período e um pouco atabalhoadamente o Atlético consegue tomar o controlo do jogo e Sandro envia uma bola ao poste com um remate enrolado. O tempo de concentração foi escasso e numa das muitas perdas de bola por falta de linhas de passe, por incapacidade de interpretar o lance de ataque ou por tomada de decisão errada na abordagem dos lances, permite ao Lourosa contra atacar e empatar a partida. Aos 13 minutos e numa clara situação de passividade dentro da área e após um livre indirecto a bola sobra calmamente para o atacante sem marcação ao segundo poste que se limita a empurrar para dentro da baliza fazendo o 1 a 2. Até ao intervalo as duas equipas atingem a 5ª falta sem no entanto chegarem à marcação dos livres de 10 metros.
O intervalo teve efeitos antagónicos nas duas equipas. Se o Atlético continuou na senda da nulidade já o Louros aproveitou os primeiros 4 minutos da etapa complementar para marcar mais dois golos fruto de dois erros dos locais. O primeiro ao não interceptarem um passe da ala para o interior da área com a posterior emenda para a baliza com Alcino já deitado a fazer a mancha e o segundo numa perda de bola a meio campo que permite aos forasteiros uma situação de 2 para o guarda redes. O 1 a 4 registado nesta altura era um resultado justo e só não aumentou pois houve a expulsão do nº 4 do Lourosa que deixou a equipa a jogar com menos 1 e disso se aproveitou o Atlético para, um pouco aos tropeções, fazer o 2 a 4. Ainda ressentidos com a expulsão do seu jogador o Lourosa sofre o terceiro golo por Carlitos que em jogada individual conseguiu desfeitear o guarda redes. Renasce a esperança, mas com os jogadores locais a entrar à queima em jogadas que pediam um outro tipo de abordagem facilmente vieram os livres de 10 metros a castigar as faltas provocadas por esse tipo de entradas que permitiam o isolamento do adversário levando depois a necessidade de recorrer à falta para travar os atacantes. Em três livres de 10 metros o Lourosa marca dois e distancia-se no resultado e noutra excelente jogada do nº 20 forasteiro tendo como espectadores os atletas locais permite a um seu colega fazer o sétimo golo. TonI nos instantes finais ainda reduz para 4 a 7 mas já era tarde. O voo aéreo para a segunda divisão está marcado e já há reservas de lugares para ele.