O QUE EU VI NO...

ESGUEIRA 2 ATLETICO 3
SENIORES

Emotivo mas pobrezinho

Emotivo por culpa do Atlético que se deixou levar no jogo de uma equipa que sinceramente não estavam, pelo menos hoje, talhados para arbitrar um jogo de futsal quanto mais dois seguidos.
Na verdade foram tantos os erros dos senhores do apito que me leva a pensar que pior será impossível de se realizar. De facto queixam-se as duas equipas que tentaram jogar futsal tanto por lances marcados ao contrário, no caso do Esgueira como de lances de cortes de bola em carrinho, roçando a violência, que não foram sancionados e que levaram ao desespero tanto os treinadores como os jogadores. Estes fizeram uma razoável 1ª parte onde João Oliveira e Fernando fazem respectivamente o 1º e o 2º golo (aos 8 e 16 minutos) depois de roubarem a bola ao adversário concretizam, ambos, com o seu pior pé. Nesta primeira parte os locais tiveram mais posse de bola sempre com o Atlético a fazer pressão no portador da bola o que não deixava o Esgueira fazer um jogo mais pensado e só com remates de longe é que chegam à baliza de Alcino e, na maior parte das vezes, à parede por trás da baliza. A acabar esta primeira parte começam os erros da equipa de arbitragem que em breves momentos levam o Atlético à 6ª falta, e respectivo livre de 10 metros, numa sucessão de maus juízos na avaliação dos lances. Na conversão do livre o Esgueira reduz, merecidamente para 1 a 2.
O intervalo fez mal às três equipas que se preocuparam mais em discutir uns com os outros (as que deveriam jogar à bola) e em destruir qualquer tentativa (a que deveria decidir ajuizadamente os lances faltosos) que os atletas faziam para praticar futsal. No meio de tanta asneira os atletas deixaram de pensar em jogar à bola para discutir com o árbitro qualquer lance, mesmo aquele que não oferecia qualquer dúvida em relação ao seu juízo. Os lances são disputados atabalhoadamente e sem o discernimento necessário para praticarem o futsal que o publico queria ver. É num erro da arbitragem, mão na bola, que o Esgueira chega, justamente, ao empate quando só restavam cinco minutos para jogar e pouco jogo se viu nesta 2ª parte. O Atlético ainda usufrui de um livre indirecto em cima da linha de área mas não consegue desfeitear o guarda redes adversário. Aos 18 minutos de jogo e jogar com guarda redes avançado o Atlético chega ao golo com um auto golo do nº13 que na ânsia de afastar a bola da sua baliza mais não faz que confirmar o que já se adivinhava há alguns instantes. O Esgueira avança também para a táctica de guarda redes avançado mas não consegue desfeitear Alcino tendo até desperdiçado um livre de 10 metros a escassos 17 segundos do apito final. Os Srs. Alberto Vieira e Hugo Costa tiveram a infelicidade de, se calhar, estarem no momento errado e no local errado para actuarem. Peço que reformulem a sua maneira de ajuizar os lances e, não pretendendo ensinar ninguém, que vejam o jogo e assinalem as faltas que os jogadores cometem. Ao cronometrista Victor Vieira nada a assinalar.
Alinharam:

ESGUEIRA: Carlos Cunha, Carlos Pires, Marco Teixeira, Pedro Teles, João Teles, Fábio Ramos, Carlos Santos, Manuel Rodrigues, Marco Pereira, Augusto Carvalho, Carlos Batista, Rui Santos.

ATLÉTICO: Alcino, Pirico, Francisco, Ricardo, João Simões, Fernando, João Oliveira, Carlitos, Fábio, Miguel, Nuno, David.